DIRETORIA FINANCEIRA
O ano de 2021 iniciou de uma forma menos otimista que o encerramento de 2020. Em dezembro, praticamente todos os mercados viveram enorme euforia com altas expressivas na Bolsa de Valores brasileira – B3 e nas demais pelo mundo. Como gatilho, o início da vacinação contra a COVID-19 nas economias desenvolvidas, conferindo uma expectativa que a Pandemia já poderia estar sob controle em um pequeno horizonte.
Todavia, os programas de vacinação, mesmo em países ricos, como os EUA, vêm sendo criticados pela sua lentidão, abrangendo até o momento, em grande parte, apenas profissionais de saúde e as faixas mais altas de idade dos idosos. A mão de obra ativa ainda terá que aguardar alguns trimestres para ser vacinada de forma relevante. Com isso, o mercado financeiro ajustou suas previsões para que as economias locais voltem a funcionar sob relativa normalidade.
Ainda no exterior, outro evento relevante foi a posse do presidente democrata dos EUA, Joe Biden, com um discurso mais multilateral frente a seu antecessor, já contemplando o retorno deste país à órgãos internacionais multilaterais, tais como ONU e OMS. Segundo Biden, a vacinação em massa será sua prioridade, notadamente nos primeiros 100 dias de seu mandato.
No Brasil, a situação mais relevante, fora a questão de vacinação contra o coronavírus, é a crescente pressão que o governo vem sofrendo para reimplantar o auxílio emergencial, ou ampliar algum plano assistencial já existente, sem que coloque em risco o teto de gastos fiscais.
Sendo assim, o Ibovespa caiu 3,3% no mês de janeiro, após a alta de 9,30% do mês anterior. Como consequência, os investimentos dos planos PBDC e MOEDAPREV, considerando apenas os ativos custodiados no Santander (excluindo empréstimos e imóveis), variaram -0,39% e -0,58%, respectivamente.