DATA: 04/03/2021 – DIRETORIA FINANCEIRA
O mês de fevereiro acentuou a volatilidade (oscilação) nos mercados financeiros, frente ao mês anterior. Ainda que pautas importantes tenham avançado, no Brasil e no exterior, com destaque para a vacinação contra a COVID-19, o balanço de riscos acabou por penalizar os países emergentes.
Boa parte desta explicação é derivada da alta nas taxas dos títulos de renda fixa de longo prazo norte-americanos (treasury – 30 anos), que ao atingirem em torno de 2,50% ao ano, recuperaram o apetite dos investidores internacionais. Considerando que não apenas o Brasil, mas diversas economias estão operando com taxa de juros de curto prazo negativa, a referida taxa acabou por “roubar” um elevado fluxo financeiro que estava aportado nos demais países. Este fato pode levar o Banco Central do Brasil a subir a taxa Selic já no mês de março.
Ademais, no início do mês tivemos as eleições para a Câmara e o Senado, com vitória de Artur Lira e Rodrigo Pacheco, ambos com apoio do governo federal, o que pode ajudar a destravar algumas pautas nas casas legislativas. Neste tocante, a tendência é que o auxílio emergencial retorne nas próximas semanas, com 4(quatro) pagamentos de R$ 250 reais. Com este cenário, majoritariamente adverso, o Ibovespa aprofundou a sua queda, caindo 4,21%, após redução de 3,3% no mês de janeiro. As NTN-B, títulos corrigidos pelo IPCA (índice oficial de inflação) sofreram elevação de suas taxas no curto prazo, alcançando o patamar próximo a 4,30% nos vencimentos mais longos.
O Impacto sobre nossos Planos
Como reflexo, os investimentos dos planos PBDC e MOEDAPREV, considerando apenas os ativos custodiados no Santander (excluindo empréstimos e imóveis), oscilaram -0,90% e -1,02%, respectivamente.
Em um horizonte de 6 (seis) meses, os planos ainda mantêm ganhos frente ao CDI (referência de rentabilidade de mercado), apresentando alta de +2,62% no PBDC, enquanto o MOEDAPREV variou + 2,66%.